Até alguns meses atrás, o UFC tinha três campeões nascidos na África e planejava realizar um evento para promover o esporte no continente. No entanto, com a perda dos títulos de Kamaru Usman, Israel Adesanya e Francis Ngannou, muitos se questionam se o UFC ainda irá realizar o evento. No entanto, Dana White afirmou que a possibilidade ainda está sendo discutida pela alta cúpula da organização.
Durante a coletiva de imprensa após o UFC 286 em Londres, Inglaterra, no último sábado, o presidente do UFC, Dana White, deixou claro que o sonho de promover um evento na África não está mais vinculado à presença de campeões africanos na franquia. Ele também prometeu que, antes de se aposentar, pretende abrir uma filial do Instituto de Performance na África, seguindo o exemplo da China e do México, com o objetivo de aumentar as oportunidades de crescimento para os lutadores locais.
“É ótimo se nós temos campeões africanos, mas essa não é a razão pela qual nós iríamos para lá, de qualquer forma. Isso vai acontecer antes que eu me aposente. Duas coisas vão acontecer antes da minha aposentadoria: nós vamos fazer um evento, pelo menos um, na África, e vai ter um PI (Instituto de Performance) na África antes de eu terminar aqui. Espanha e Itália nós adoraríamos ir também, assim como nós adoraríamos fazer um evento na África”, prometeu Dana White.
Até agosto de 2022, a África contava com três campeões do UFC: Kamaru Usman e Israel Adesanya, da Nigéria, nos pesos meio-médio (77 kg) e médio (84 kg), e Francis Ngannou, de Camarões, no peso-pesado. No entanto, Usman e Adesanya foram derrotados dentro do octógono por Leon Edwards e Alex Pereira, respectivamente. Ngannou deixou a organização após uma longa e frustrada negociação pela renovação contratual, perdendo seu cinturão em seguida.
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