Com atenção voltada para as mudanças no mercado brasileiro, o Cruzeiro planeja apresentar propostas à Confederação Brasileira de Futebol relacionadas à regra das sete partidas no Campeonato Brasileiro e aos períodos das janelas de transferências.
Pedro Martins, Diretor-Executivo do Cruzeiro, explicou a situação durante uma coletiva de imprensa. Um dos problemas apontados pelo clube é a falta de sincronização entre o mercado de transferências no Brasil e as datas das janelas na Europa e no Oriente Médio.
“Na nossa visão, não faz muito sentido você ter uma janela de transferências que não dialoga com a janela internacional. A janela brasileira se fecha, mas a internacional continua. Não tem muita lógica para montar um planeamento de janela e elenco. Você fica aberto às saídas”.
O mercado de transferências no Brasil para aquisições encerrou em 2 de agosto passado. No entanto, as janelas das principais ligas europeias só se fecharão em 1° de setembro, enquanto na Arábia Saudita esse período se estenderá até 20 de setembro.
O Cruzeiro também está questionando a regra das sete partidas. Atualmente, caso um jogador participe de sete partidas pelo mesmo time no Brasileirão, ele fica automaticamente inelegível para representar outra equipe na competição.
“Uma vez que existe a janela, também não faz sentido ter a trava dos sete jogos na Série A. Ela existiu para o jogador não sair a qualquer momento. Com a janela, você limita a possibilidade de trocas entre equipes da Série A. São pontos que devem evoluir”, finalizou.
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