A seleção espanhola conquistou o título da Copa do Mundo de futebol feminino e entrou para o grupo das equipes vitoriosas.
No domingo, dia 20, a equipe espanhola, conhecida como Roja, não se importou com a suposta superioridade da Inglaterra, que era a atual campeã da Eurocopa e da Finalíssima. A Roja dominou o jogo e venceu por 1 a 0 no Stadium Australia, localizado em Sydney. Essa vitória permitiu que a Espanha conquistasse o tão cobiçado troféu mundial pela primeira vez na história, em uma final emocionante.
Uma vitória mais do que merecida, conquistada por uma equipe que controlou praticamente 60% da posse de bola e também criou várias oportunidades claras de marcar mais gols na grande final mundial.
O início da partida foi equilibrado, com as duas seleções alternando momentos de ataque. As jogadoras inglesas até tiveram a primeira oportunidade real do jogo, acertando a trave com um chute.
No entanto, uma vez que a Espanha encontrou seu ritmo de jogo característico, a equipe comandada pelo técnico Jorge Vilda dominou amplamente o campo de jogo.
E foi por meio do estilo de jogo característico de toque de bola conhecido como tiki-taka que a seleção espanhola abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, em uma combinação digna de uma “tabelinha” entre os times Barcelona e Real Madrid.
Após uma excelente jogada pelo meio-campo, Mariona Caldentey, representando os jogadores do Barcelona, fez um passe para Olga Carmona, do Real Madrid. A atacante chegou a considerar um cruzamento para o centro da área, mas optou por um chute cruzado. E foi certeiro! Com um disparo preciso, a bola foi direto para o canto da rede defendida por Mary Earps, que se esticou completamente, mas não conseguiu alcançar a trajetória da bola.
As jogadoras da Inglaterra ficaram visivelmente abaladas, e o controle da partida pela Espanha se tornou ainda mais evidente. A equipe inglesa acabou indo para o intervalo com uma espécie de “celebração” por estar perdendo apenas por 1 a 0.
Na segunda metade do jogo, a situação não mudou muito, com as jogadoras espanholas continuando a dominar a posse de bola e atacando com mais determinação. Enquanto isso, as campeãs europeias lutavam para reencontrar o estilo de jogo que apresentaram nas fases anteriores do torneio.
Aos 23 minutos, a Espanha teve uma oportunidade de ouro para ampliar sua vantagem, quando a volante Keira Walsh cometeu uma falta dentro da área ao tocar a bola com a mão.
Após uma revisão minuciosa do VAR que durou quase cinco minutos, a árbitra norte-americana Tori Penso tomou sua decisão: pênalti.
A jogadora de número 10, Jennifer Hermoso, se aproximou da bola, respirou fundo e… Chutou de forma fraca, quase como um passe. Mary Earps, goleira da Inglaterra, agradeceu e defendeu a cobrança, mantendo o placar inalterado e impedindo que a Espanha ampliasse a vantagem.
O lance estimulou as jogadoras da Inglaterra, que se lançaram ao ataque nos minutos finais em busca do empate crucial, que levaria a grande final para o tempo extra.
A treinadora Sarina Wiegman realizou substituições e tentou modificar a atitude de sua equipe, mas a goleira espanhola Cata Coll, que estava muito segura, impediu qualquer possibilidade de reação.
Ao mesmo tempo, a equipe da Espanha ameaçava em jogadas de contra-ataque, especialmente depois que a talentosa jogadora Alexia Putellas, que se recuperou de uma lesão, entrou em campo nos acréscimos para ajudar a equipe a manter a posse de bola de maneira eficaz.
Devido à extensa revisão do VAR e às interrupções para atendimento médico, a arbitragem concedeu um total de 13 minutos de tempo adicional, deixando os 75.784 torcedores presentes no Stadium Australia em suspense.
No entanto, a seleção da Inglaterra nunca chegou perto de igualar o placar, e a Espanha assegurou sua merecida vitória, conquistando seu primeiro título na Copa do Mundo.
Com essa conquista, as jogadoras espanholas se juntam ao seleto grupo de campeãs mundiais, que inclui os Estados Unidos (quatro títulos), Alemanha (dois), Japão (um) e Noruega (um).
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