Apesar de ter conquistado seu 24º título de Grand Slam no recente US Open, Djokovic ainda está associado à controversa decisão de não se vacinar contra a Covid. Durante uma entrevista recente com o ex-tenista americano John McEnroe, no programa “McEnroe’s Places”, o tenista sérvio enfatizou que nunca questionou a eficácia da vacina e não era contra ela, mas tinha preocupações sobre ser obrigado a se imunizar.
Ele também expressou que se sentia como se fosse visto como um vilão global por não concordar com as restrições de viagem e os requisitos de comprovação de vacinação durante o auge da pandemia.
Djokovic esclareceu sua posição, afirmando que nunca foi contrário às vacinas, mas sempre defendeu a liberdade de escolha, algo que ele acreditava que estava sendo subestimado na época. Ele estava determinado a continuar competindo e jogando tênis, que é sua paixão e sua profissão.
No entanto, suas decisões tiveram consequências, como sua exclusão do Australian Open no ano passado por não estar vacinado. Ele tentou uma isenção médica especial, mas acabou sendo deportado. Djokovic também ficou de fora do US Open de 2022 e de outros seis torneios.
Com a diminuição dos casos de Covid e a declaração da OMS sobre o fim da emergência global de saúde em maio deste ano, Djokovic parece ter deixado esse assunto para trás e está retomando sua posição como o melhor tenista do mundo. Apesar das diferenças de opinião, notou-se que até mesmo Barack e Michelle Obama, defensores fervorosos da vacinação contra a Covid, compareceram para assistir aos jogos de Djokovic no último US Open, possivelmente antes de ele ser vacinado.
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