Alexa Grasso conseguiu manter o título de campeã da categoria peso mosca feminino do UFC! No destaque principal da Noche UFC, a lutadora mexicana empatou em uma decisão dividida (com placares de 48-47, 47-48, 47-47) contra Valentina Shevchenko, garantindo assim sua permanência como detentora do cinturão.
Os três árbitros encarregados de julgar a luta foram Sal D’Amato, que concedeu uma pontuação de 48-47 para Valentina, Junichiro Kamijo, que deu 48-47 a favor de Grasso, e Mike Bell, que registrou um empate de 47-47, decisivo para o resultado final da luta. No entanto, a decisão de Bell de marcar um round com 10 a 8 a favor de Grasso no último assalto gerou controvérsias.
Durante a transmissão oficial, Daniel Cormier, também comentarista, expressou sua perplexidade em relação à decisão. “Não quero ser duro com o cara, mas não entendo. A luta foi equilibrada e merecia uma vencedora. Um empate? Sei lá. Não entendo o 10 a 8. Por que?”, questionou o ex-campeão meio-pesado e pesado do UFC.
No primeiro round, a luta foi bastante equilibrada, com Valentina tendo uma leve vantagem. No segundo assalto, Grasso esteve perto de conseguir a vitória com um soco poderoso e um derrube em Shevchenko.
No terceiro round, foi a vez de Valentina quase vencer a luta. Ela aplicou uma guilhotina impressionante e esteve muito próxima de finalizar Grasso, que mostrou uma resistência notável e conseguiu se safar.
No quarto round, houve mais equilíbrio, e Valentina continuou dominando no jogo de solo, conseguindo uma queda crucial e mantendo o controle. No último round, a reviravolta aconteceu.
Valentina parecia estar controlando a luta até os últimos 90 segundos, quando, semelhante ao primeiro encontro entre as duas, cometeu um erro crucial que permitiu a Grasso dominar no chão.
A mexicana aproveitou a vantagem nos momentos finais e encerrou a luta com mais ímpeto. Após a decisão, Grasso comemorou, enquanto Valentina expressou seu descontentamento.
“Acredito que venci por 3 a 2, mas acho que os juízes se sentiram pressionados devido ao Dia da Independência do México. Acredito que fiz o suficiente. Em uma luta justa, com uma competição e arbitragem justas, a vitória teria sido minha”, disse Valentina Shevchenko no octógono.
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