Após a inesperada derrota para o Uruguai na Bombonera na última quinta-feira, a Argentina experimentou um revés que não vivenciava desde o início da Copa do Mundo de 2022, quando foi surpreendida pela Arábia Saudita. A equipe vinha mantendo uma invencibilidade desde então, o que reforçava a confiança dos campeões mundiais. Diante do revés em casa, o foco agora é se recuperar, especialmente contra o grande rival, o Brasil, no Maracanã, na próxima terça-feira.
Lionel Messi, o camisa 10 e capitão da seleção, compartilhou sua decepção com a derrota em casa para os uruguaios, um acontecimento inédito nas eliminatórias. Ele incentivou seus companheiros antes do clássico, destacando a influência de Marcelo Bielsa na equipe uruguaia.
“É possível ver a mão do Bielsa na equipe. Eles têm um time sólido e jogam bem. Podemos perder, isso poderia acontecer. Precisamos nos reerguer e fazer um bom jogo no Brasil. O confronto com o Brasil é único, repleto de história. Devemos nos reerguer, sempre respeitando o que eles representam”, comentou Messi.
O meio-campista Rodrigo de Paul também expressou pesar pela derrota, indicando que a Argentina não conseguiu manter o bom desempenho recente diante de sua torcida. Ele relembrou uma “lembrança linda” da última visita ao Maracanã, na Copa América de 2021.
“Devemos nos reerguer e fazer um grande jogo no Brasil. Precisamos preservar o que conquistamos e o respeito que obtivemos. A dor está presente porque não conseguimos oferecer um bom jogo ao povo e garantir uma vitória. Agora, enfrentamos um jogo diferente, um clássico. Temos uma lembrança incrível do Maracanã, mas sabemos que será um desafio difícil”, afirmou o meio-campista.
Apesar da derrota, a Argentina continua liderando as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, com 12 pontos. Enquanto isso, o Brasil ocupa a quinta posição, com sete pontos, após duas derrotas consecutivas, enfrentando a Colômbia. As equipes se confrontarão no Maracanã na terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília).
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